Alta valorização, tecnologia de última geração e potencial de uso fantástico: esse é o resumo perfeito das criptomoedas. Em abril de 2021, o Bitcoin atingiu a marca dos US$ 64 mil, sua alta histórica – até o momento.
No final de 2020, a moeda estava avaliada em US$ 7 mil. Portanto, são quase US$ 60 mil de retorno por bitcoin comprado. Um excelente valor, não é verdade? Mas nem tudo são flores no mercado de moedas digitais.
Assim como qualquer outro investimento, é importante ficar atento ao que está acontecendo no mundo. Da mesma forma, apenas uma pequena parcela dos investimentos deve ser destinada a esse tipo de produto financeiro.
Seu dinheiro pode ser multiplicado 10 vezes da noite para o dia – assim como suas perdas.
Vamos explicar todos os pormenores desse investimento!
Índice
O que são criptomoedas?
As criptomoedas são códigos que utilizam criptografia, e ficam armazenadas em uma blockchain. Seu sistema de segurança é um dos mais poderosos que conhecemos hoje – até a marinha dos EUA usa essa tecnologia para comunicações de alta sensibilidade.
Se você não tiver a chave, não vai poder tocar nas moedas – ou nas informações armazenadas na rede.
Além disso, vale destacar que a blockchain é uma teia: os novos blocos dependem dos antigos. Dessa forma, um hacker precisa invadir 51% da rede para obter seu controle – algo virtualmente impossível, mas que já foi feito.
Dizemos que são descentralizadas pois não há órgãos que regulamentam sua atuação. Assim, o mercado é comandado pelos investidores – com zero interferência governamental, por mais que os estatistas tentem.
Por que as criptomoedas valem tanto?
Um dos principais motivos das criptomoedas valerem tanto é o caráter descentralizado que possuem. Em outras palavras, os cidadãos de um país ficam livres da moeda local, se desconectando do cenário atual da nação.
As crises tendem a fomentar o uso das criptos. Quando o país começa a falir, sua moeda perde poder de compra. Porém, se o cidadão for rápido, ele consegue converter dinheiro fiduciário em cripto – antes da falência total da moeda nacional.
Assim ele mantém uma quantia segura, podendo usá-la em outro país, dado que é fácil converter os códigos em dinheiro local.
Mas essa aplicação não é tudo: muitos entusiastas colocam as criptomoedas como o futuro do dinheiro. Afinal, o uso dessas moedas está se tornando comum em algumas partes do mundo.
Por fim, há o mercado especulativo, um dos mais atraentes – e perigosos – que temos nos dias de hoje. Existem milhares de transações de criptos em curso neste exato segundo.
É como investir em ações, só que sem as limitações de horários.
As oscilações desse mercado permitem ganhos realmente altos – e perdas na mesma proporção. Ele é considerado perigoso, portanto, não invista sem ter conhecimento na área.
Quais são as melhores criptomoedas para investir?
Em geral, não dá para saber quais são as melhores criptomoedas para investir.
O mercado é volátil demais para fazer qualquer afirmação, e não há métricas como acontece com as ações. Uma moeda pode custar R$ 1 hoje, mas R$ 100 amanhã – e vice-versa.
No entanto, existem nomes consagrados nesse mercado, sendo eles os seguintes:
- Bitcoin
- Ethereum
- Monero
- Litecoin
- Theter
Vamos entender um pouco mais sobre essas criptos!
Bitcoin
O Bitcoin é a primeira moeda que surgiu no mercado, sendo uma das mais confiáveis de que temos notícia. Ela foi responsável por criar muitos milionários, dado que seu valor já era extremamente baixo.
Uma estimativa mostra seu potencial: R$ 100 aplicados na moeda em 2010 valiam R$ 75 milhões na alta de 2017. Uma excelente margem de lucro, não é verdade? Quem viu e acreditou no potencial da moeda com certeza está bilionário nos dias atuais.
Da mesma forma que o Bitcoin era uma ótima opção de investimento há alguns anos, ele ainda é agora – e assim será por muito tempo.
Ethereum
O Ethereum é uma criptomoeda bastante inusitada: ela serve como produto financeiro e como um sistema de programação completo em blockchain. É por isso que carrega o epíteto “computador mundial”.
Em resumo, ela usa a tecnologia do Bitcoin, só que com algumas modificações: é possível criar contratos inteligentes. Esses contratos, quando suas condições estão dentro dos parâmetros, são executados de maneira automática.
Essa característica permite a criação de aplicativos descentralizados, que usam todo o potencial da rede distribuída.
Além de ter uma comunidade muito forte, também é vastamente utilizado em tecnologias de ponta.
Monero
Quando falamos em criptomoedas, com certeza o assunto pode ser resumido em uma única palavra: privacidade. Elas foram desenhadas para não serem rastreáveis – embora hoje em dia a maioria pode ser rastreada.
A Monero traz uma solução sólida para esse problema: ao invés de uma blockchain pública, ela usa criptografia tanto nas informações de quem enviou quanto nas de quem recebeu a quantia.
Ao todo, são três criptografias trabalhando em harmonia: endereços furtivos, assinaturas de anel e transações confidenciais.
Vale notar que a privacidade está na estrutura dessa moeda, não sendo possível realizar uma transação rastreável.
Litecoin
O Bitcoin, por ser usar conceitos e técnicas um pouco arcaicas, acaba por demorar um pouco até produzir um bloco na blockchain. A quantidade de transações também agrava esse problema de velocidade.
Calma, não é algo muito grande: a blockchain leva cerca de 10 minutos para agregar mais um bloco. Para evitar essa espera, a Litecoin surgiu no mercado, tendo como diferencial sua velocidade.
Em resumo, ela é idêntica ao Bitcoin, só que 4 vezes mais rápida na hora de concretizar uma transação. Ao invés de 10, apenas 2 minutos e meio são necessários para arquivar um novo bloco.
Theter
Por fim, é impossível falar sobre criptomoedas e não citar a Theter, uma das únicas que não sofre com grandes volatilidades.
Ao contrário das demais, essa criptomoeda está “ligada” a um ativo estável, no caso, os dólares americanos na reserva. Portanto, ela mapeia, com muita exatidão, o valor da moeda fiduciária.
Isso ajuda na hora de implementar essa cripto como meio de pagamento, dado que seu valor não tende a se alterar muito em um curto período.
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